DIA DOS NAMORADOS: Amor é cego?

11 junho 2012


Durante essa semana, o Blog Garota Irônica, irá estar no ritmo mais romântico possível, trazendo textos, dicas e filmes, pra quem está namorando e claro, pra quem está solteiro (como eu ). Então acompanhem os post e aproveitem.
             O cinema atual tem mostrado a cegueira do amor o tempo todo.  Não há uma só comédia romântica que não demonstre isso, direta ou indiretamente, admitindo ou não. Partindo do princípio de que o essencial é invisível aos olhos, o filme mostra como um rapaz apaixona-se por uma moça obesa, impossível de ser amada pelos valores que parecem predominar na sociedade ocidental, mas totalmente merecedora de amor pelas suas qualidades internas e pela extrema doçura de seu caráter.  Como o amor é cego, o rapaz não a vê como obesa, mas como um modelo ideal de beleza.  
              O filme leva à conclusão de que para ver o invisível é preciso envolver-se, ou seja, “amar de paixão”.  Foi só pela paixão que o herói do filme O amor é cego conseguiu chegar à beleza interna da mocinha, totalmente oculta aos olhos do observador externo. Uma interpretação possível aqui é de que o amor não seja cego; vê o que é diferente e invisível aos olhos. O filme, aparentemente, tão despretensioso, talvez possa ensinar uma lição ao professor: a de que se vê mais quando se ama de paixão o que se faz.  
               No amor muitas vezes é necessário beleza exterior, mas nesse filme a beleza interior vence, o homem se apaixona pela mulher por seu caráter que o foi revelada de um modo diferente. Em muitos filmes, como por exemplo, os famosos contos de fadas, onde as princesas bonitas se apaixonam por príncipes bonitos, sem nenhum defeito, o que importa é a beleza exterior, mais nesse filme, como se pode ver o que importou realmente para o filme foi à beleza interior da mulher e não simplesmente a aparência. O filme nos trás uma nova visão critica, isso é uma coisa que não vemos em filmes.  Nos filmes as pessoas são bonitas por fora, mas e por dentro são feias. O personagem enxergava sua namorada interiormente e não exteriormente. O fato é que em muitas situações o amor é relacionado ao interior das pessoas e não a beleza física. Pelo filme ele enxerga todas as pessoas boas como bonitas em vez de enxergá-las exteriormente como realmente são. Apesar do culto ao corpo, as verdadeiras relações não se baseiam em aparências e, às vezes prega umas peças.


www.sergiofreire.com.br

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