Gosto mesmo é de amizades à moda antiga, sabe? Daquelas amizades dos velhos tempos, com abraços apertados, cafunés exagerados e beijos na testa ao se cumprimentar e ao se despedir. Amizades de ficar horas em roda jogando conversa fora num fim de tarde de domingo, de rir até a barriga doer. Daquelas amizades que a gente lê em livros dos nossos avós. Daquelas que a gente tem intimidade, que parece mais um casamento, que se aloja no coração e dali não sai. Amizades que não tem preço, que não se compra, que não se acha por aí, são amizades que se conquista. Gosto mesmo é de amizades com poucas palavras e cheias de atitudes, que cumprem sem prometer. Amizades cheia de liberdade, tanto que podemos ligar no meio da madrugada só para dar um boa noite, mesmo que já quase seja hora de dar um bom dia. Amizades que veem e ficam, que fazem a diferença. E mesmo que partam,
Deixam marcas, boas lembranças. É dessas amizades que eu gosto! Que a gente confia cegamente, que não tem medo de cair porque sabe que terá quem ajudar a por de pé novamente. Amizade que sabe a hora de falar e a hora de ouvir, que sabe dar conselhos na mesma maneira que sabe receber. Amizades de verdade! Que a gente leva para a vida toda. Gosto daquelas amizades de amor puro e sincero, que dizem “eu te amo” através de um olhar. Ah, quem tem, ou já teve, uma amizade dessas, sabe do que eu estou falando. Taxem-me de cafona, antigo, ultrapassado ou atrasado, se quiserem. Não dou importância, é daquelas amizades que eu gosto.
0 comentários:
Postar um comentário