Mudanças são necessárias.

03 abril 2012


              
                 Indubitavelmente mudei, mas como não mudar depois te tanta decepção? Meu coração, aos pouco, desgastou-se, acabou-se, foi reduzido a pó. Amor? Longânimo e puro amor, onde estás? Onde tu foste parar? E as pessoas que diziam me amar, onde estão elas?    Meu podre coração foi dilacerado sem dó pela mais perversa de todas as armas de tortura: A ilusão. Talvez tudo seja culpa de minha tola e inocente mania de criar expectativas. Pois como a bruma, as palavras de certas pessoas esvaíram-se pelo ar. As pessoas mentem, iludem, e assim como um fantoche, num irônico, sem sentido e doloroso teatro.
                   Usam-te, depois, fatigam-se de suas marionetes e se desfazem delas como lixo. Sonhos, doces sonhos, pobres, ingênuos e doces sonhos. Foram sucumbidos, assassinados pela mentira. Foram substituídos, dando lugar ao desapontamento, a magoa. E há de existir pior veneno para minha alma do que ela? Bruxa maldita que reduz um coração a pedra; Sem vida, sem cor, sem amor. Deixei de acreditar em vão palavras, meu coração tornou-se um profundo, escuro e frigido poço de lembranças, submersas em amargura. Que maldita razão leva as pessoas a mentir? Que maldito hábito este das pessoas dizerem “eu te amo” sem amar.

0 comentários:

Postar um comentário







Design e código feitos por Julie Duarte. A cópia total ou parcial são proibidas, assim como retirar os créditos.
Gostou desse layout? Então visite o blog Julie de batom e escolha o seu!